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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Entrevista Exclusiva com Karina Ribeiro

Por Aprendiz Coelhocratas

Karina Ribeiro foi a oitava demitida da temporada. Tida como favorita por muitos, ela afirma, nesta entrevista que, de fato, o argumento de Roberto Justus e a demissão foram igualmente decepcionantes para ela.


Afirma, ainda, que esta temporada foi um show, enquanto sua edição de origem, foi muito mais um reality e diz: "Muitas coisas mudaram da edição de 2009 para esta, a principal delas foi o comprometimento e dedicação dos participantes em mostrar suas habilidades em trabalhar em equipe."

Karina ainda diz que quer trabalhar com Roberto Justus "O currículo já foi enviado, vamos esperar o resultado ; )"

Confira a entrevista completa!
Obrigada pela participação, Karina!


(Angela Vauthier) Olá Karina, o que mais te incomodou nessa edição: mais uma vez ver seu sonho de trabalhar com o Justus escapar, ou ouvir dele que você não estava sendo a sombra do que foi na edição passada? Você se decepcionou mais com a demissão ou com o argumento usado por ele? 

(Karina Ribeiro) Uma coisa está diretamente relacionada a outra. Tanto o argumento utilizado pelo Roberto quanto a demissão em si foram muito decepcionantes. Fique bastante chateada em não ter conseguido surpreender o Roberto e conselheiros de forma positiva, o que acabou custando a minha demissão. 


(Bruno Guedes) O que você acha que deu certo na edição de 2009 e que não deu desta vez, quando seu resultado foi exatamente o inverso do O Aprendiz 6?

(Karina Ribeiro) Muitas coisas mudaram da edição de 2009 para esta, a principal delas foi o comprometimento e dedicação dos participantes em mostrar suas habilidades em trabalhar em equipe. 
Neste ano, desde o início o jogo foi individual. As pessoas se preservavam no decorrer da tarefa e deixavam para lavar a roupa suja na sala de reunião. Em outras palavras, acredito que a edição de 2009 tenha sido mais “reality”e esta mais “show” ; ) 

(Eder Barreto Mourão) Karina, por conta do Aprendiz 6 você formou uma legião de admiradores e nas prévias da edição desse ano era tida como uma das grandes favoritas, inclusive pelo próprio Roberto Justus. Contudo o que vimos foi uma Karina bem distante daquela que conquistou tanta simpatia em 2009, a que você atribui essa queda de rendimento? Trabalhar só com universitários é mais fácil? Houve algum tipo de intimidação ou bloqueio da sua parte? Em que momento se sentiu mais injustiçada, na derrota em 2009 ou na demissão desse ano? 

(Karina Ribeiro) Não concordo com “essa queda de rendimento”rs… Talvez se a edição deste ano me mostrasse da mesma forma como me mostrou em 2009, eu seria uma das finalistas novamente! Com relação a ser ou não mais fácil trabalhar com universitários, tenho um único ponto: haviam universitários no Aprendiz 6 bem mais competentes que alguns profissionais desta edição. 

(Jadre Junior e Luiz Gustavo Cristino) Karina, você é uma das poucas participantes da história do Aprendiz que lideraram tarefas mais de duas vezes (considerando as duas edições das quais você participou) e permaneceu invicta como líder. A que você atribui todo esse seu sucesso como líder? Você não pensou em usar a sua invencibilidade no posto de líder como argumento para se manter no programa?  

(Karina Ribeiro) Como líder procuro conquistar a confiança e respeito das pessoas que trabalham comigo, além de manter a equipe unida e motivada.  Atribuo o sucesso a minha capacidade de vestir a camisa e trabalhar em equipe. E não utilizei a invencibilidade no posto de líder como argumento, pois além de já ter sido considerada na sala de reunião anterior, o histórico de vitórias do Evandro e Guilherme nesta edição era melhor. 

(Lucas Lattari) Karina, o Walter Longo disse na final do AP6 que você trabalha melhor em grupo do que individualmente. Você acha que a desunião da equipe Flecha foi a razão da sua demissão? Você de fato não consegue trabalhar com pessoas muito individualistas? 

(Karina Ribeiro) É bem complicado trabalhar em uma equipe com pessoas muito individualistas, mas não é impossível, se não, não teria ganho a tarefa da Itaipava Light! Acredito que um fator que contribui bastante para a minha demissão foi a aliança entre o Guilherme e a Maytê.  

(Jocafe Castro) Karina, você se mostrou uma ótima líder em todas as suas lideranças. Caso surja o convite de trabalhar com o Justus, em qual área você gostaria de atuar e em qual área você acha que o Justus te colocaria? 

(Karina Ribeiro) Estou com os dedinhos cruzados para que surja o convite de trabalhar com o Justus! E se acontecer, gostaria de atuar na área de atendimento. Acredito que seja a área que ele me colocaria também. 

(Juliana Holanda) Karina na divisão das equipes os 4 ex‐participantes do Aprendiz 6 ficaram na flecha. Na sua opinião isso independente dos resultados seria uma vantagem ou desvantagem? Como foi trabalhar 5 anos depois com essas pessoas? Do time que se destacou no Aprendiz 6 (você, Mariana e Rodrigo) só ele não voltou, você acha que ele teria a acrescentar na equipe flecha? 

(Karina Ribeiro) Acredito que não tenha sido vantagem nem desvantagem trabalhar com os mesmos participantes do Aprendiz 6. Até mesmo pelo fato de ter se passado tanto tempo, as pessoas mudam! Foi interessante trabalhar novamente com eles, mas foi tudo tão diferente que pareciam novos participantes e que estávamos nos conhecendo naquele momento. Com certeza, se o Rodrigo Carraresi ainda for o mesmo do Aprendiz 6, só iria contribuir para um desempenho melhor da equipe Flecha. 

(Jadre Junior) Karina, você foi acusada de ter dado a recompensa individual para a Mariana Marinho na tarefa da cerveja Itaipava Light mais por amizade do que por mérito. Pelo que a edição do episódio mostrou, de fato, o Evandro e a Maytê pareceram ter contribuído mais para o sucesso da tarefa do que ela. Você poderia esclarecer melhor quais foram os motivos que te levaram a dar a recompensa individual para a Mariana e quais foram as contribuições dela para o sucesso da tarefa? 

(Karina Ribeiro) A Mariana na tarefa da Itaipava Light foi a responsável por desenvolver o modelo de negócio do bar conceito e fechá‐lo com proprietário do estabelecimento, e isso possibilitou nosso funcionamento no período integral – almoço e happy hour. Importantíssimo na contabilização do número de visitantes, um dos principais critérios de avaliação no resultado da tarefa. Mérito dela! 

(Lucas Lattari) Karina, das edições que eu assisti até hoje, você é a que mais se destacou na liderança de times. Inclusive, você foi líder na melhor atuação da Flecha, após a divisão de equipes. Qual o segredo de sua liderança? O que é fundamental pra ser um bom líder? 

(Karina Ribeiro) Eu não sou boa em tudo, então nas duas edições sempre procurei explorar as habilidades de cada um para obter os melhores resultados possíveis durante a tarefa. Como líder procuro conquistar a confiança e respeito das pessoas que trabalham comigo, além de manter a equipe unida e motivada.   

(Julio Silveira, adaptada por Aprendiz Coelhocratas) Karina, nas enquetes no grupo do blog, no facebook do programa e no site oficial, em todas você estava em último p/ sair, ou seja, consideraram sua saída injusta. Você também acha que sua demissão foi injusta? 

(Karina Ribeiro) Lógico (rs)! Na tarefa em que fui demitida, de longe, não tive o pior desempenho. Não tenho fluência em inglês e isso, em nenhum momento, me deixou insegura durante a prova, como aconteceu com o Evandro. Pelo contrário, assumi a responsabilidade de guiar o grupo e muitas repostas do quiz encontrei no mapa do parque, que estava em inglês . Na segunda parte da tarefa, o líder não transmitiu a mensagem do briefing corretamente, que consistia na avaliação da nossa capacidade de ação em um tempo mínimo (mas esse ponto só foi levantado por mim, uma vez que não era interessante para a Maytê criticar algo que foi responsabilidade do Guilherme, seu aliado). E além disso, não houve gerenciamento do tempo, nem priorização das tarefas – definição de conceito, estratégia de comunicação e layout. Da mesma forma que o layout não saiu, o conceito se limitou a uma única feature do hotel (ambientação anos 70). Mas talvez meu principal erro tenha sido confiar no meu potencial e em não me preocupar tanto em aparecer. No Aprendiz, às vezes, é mais importante aparecer do que, de fato, ser. Subir na mesa, levantar o tom de voz, apontar o dedo na cara de outra pessoa, são atitudes que não combinam comigo. Mas são importantes para a parte show do reality! 

(Rodrigo Colucci) Karina Ribeiro, quais seus planos para o futuro? Trabalhar com o Roberto ainda é uma meta em sua vida profissional? 

(Karina Ribeiro) A meta agora é ser contratada pelo Roberto pelas vias normais. O currículo já foi enviado, vamos esperar o resultado ; )

3 comentários:

Anônimo disse...

Ela é carismática, boa profissional, torcia por ela no 6 e mesmo nesta edição gostei dela, mas gente, sério... o que foi aquela demissão?? Vergonha alheia nível máximo. O que leva uma pessoa a se humilhar tanto!? Só pode ser tudo armado por que não é possível que alguém se submeta aquilo...

Anônimo disse...

Ela é carismática, boa profissional, torcia por ela no 6 e mesmo nesta edição gostei dela, mas gente, sério... o que foi aquela demissão?? Vergonha alheia nível máximo. O que leva uma pessoa a se humilhar tanto!? Só pode ser tudo armado por que não é possível que alguém se submeta aquilo...

Anônimo disse...

Gosto da Karina mas acho que ela é muito baba ovo do Roberto. Ela é uma garota sensacional, na minha opinião, uma profissional completa que tem um futuro brilhante pela frente. Mas quando a vejo a impressão que passa é que a única empresa no mundo que ela consegue se ver crescendo é o grupo Newcomm. Se ela ampliasse mais seus horizontes, poderia trabalhar em outra empresa cujo CEO a valorizasse mais ...