Páginas

sábado, 3 de maio de 2014

Troco um dia no shopping comigo mesma pelo dossiê Nahim

Por A Blogueira

Olha gente, hoje eu queria ter uma conversa muito séria com vocês tá? Quem aí está levando esta temporada a sério?

Quando avisaram para a gente que ia ter episódio às terças com demissões às quintas, achei que assistiríamos à tarefa na terça e à sala na quinta. Isso ia permitir que a gente entendesse para que servia a tarefa e pudesse observar melhor a participação dos celebridades na sala de reunião.

Mas não é nada disso que fizeram e tudo isso para mim é tão estranho. A terça agora é dedicada à prova do líder. O líder que vence alguma gincana estúpida ganha uma "vantagem" no desafio da imunidade que vai ao ar na quinta. Esta vantagem pode ser por exemplo mais tempo para realizar a tarefa, ou começar a tarefa num estágio mais avançado, ter mais estalecas para fazer compras, uma pista para a localização do ídolo da imunidade escondido, ou ainda fazer Carrefour ao invés de fazer a xepa. Quem foi o idiota que inventou isso?

Nos episódios dessa semana que passou, aprendemos que o Nahim é não somente um tiozão que faz Carrefour ou a xepa, mas também é um vovô mala sem alça.



Vovô Simpson                                                Nahim

As surpresas positivas da tarefa foram Ana Moser e Beth Szafir. A Ana Moser mostra que continua uma pessoa muito focada no que deve ser feito para, no final das contas, atingir o objetivo comum que é o resultado positivo. 


Já a Beth Szafir foi a pessoa que realmente acionou contatos para fazer escambo, como a tarefa sugeria que deveria ser feito. Trocou um Chanel número 5 aqui por uma Louis Vuitton ali, trocou um casaco de raposa aqui com um carro acolá. Enfim, fez o que a gente esperava que fosse feito, tudo direitinho de acordo com o dossiê da tarefa.



Porém - e isso é o que me deixa revirada - os outros participantes usaram da malandragem, do jeitinho brasileiro, da esperteza, da Lei de Gérson, para cumprir a tarefa "queimando" trocas no começo para chegar com algo superfaturado no final das contas. Fizeram uma troca atrás da outra só por fazer, para chegar no limite de 7 ou 10 trocas. #VERGONHADESERBRASILEIRA

E daí que os senhores Amon (talvez a maior decepção desta temporada) e Cochrane me vêm com um produto final valendo 10 bilhões de libras esterlinas ou sei lá quantos trilhões de rupias (de acordo com eles mesmos, é claro), alcançados simplesmente e meramente pelo fato de eles terem QI.

Gente do céu, aonde é que já se viu uma coisa dessas? Sinceramente, estou cansada de assistir o Aprendiz por estas e por outras. Na Era Dória eu já tinha começado a achar que o Aprendiz tinha perdido a seriedade. Daí veio O Retorno com a pegadinha do Mallandro na tarefa da barraquinha de cerveja em que acabaram queimando o filme do Evandro. E agora esta demonstração de superfaturamento, tráfico de influência, maquiagem de produtos, enfim, tudo que tem de pior neste país assim, de forma descarada.

Mas enfim, é assim que se fazem as coisas neste país. Portanto, nada de surpresas.

A sala de reunião, como já é de praxe, serve mesmo para barracos, que é isso que o povão gosta. Cochrane e Nahim vão se degladiar até o final, no pior estilo Maytê. É lamentável. Olha só gente, eu estou trocando um dia inteirinho de passeio comigo aqui no shopping (avaliado em cerca de um bilhão de dólares) pelo dossiê Nahim de mais de cem páginas gerado pelo Cochrane. Alguém topa?

Alguém aí que assiste o Aprendiz desde a primeira temporada poderia explicar quando é que o programa começou a buscar um público diferente daquele original, que no começo assistiam o programa para ver o desempenho dos aprendizes nas tarefas e a discussão  do desempenho na sala de reunião?

#PRONTOFALEI. Revoltada de novo.

Nenhum comentário: