Por Luiz Gustavo Cristino
Priscila Machado e Amon Lima. Esses são os verdadeiros nomes
da tarefa de amanhã no Aprendiz Celebridades. Os motivos são inúmeros, e boa
parte deles estão no sobe-e-desce desta semana. Justamente por isso, vou
subverter o formato tradicional dos meus textos aqui e começar pelo final. Vejamos:
SOBE
- Ana Moser
Depois de ganhar a admiração de
Justus, ser disputada por ambas as equipes e idolatrada pelos próprios
concorrentes da antiga Next, ela só precisa evitar fazer alguma bobagem para
garantir a vitória.
- Christiano Cochrane
Vai perder para Ana Moser na final, mas com o seu histórico
e o seu bom desempenho, será uma grande zebra se ele ficar fora dela.
- Semifinal
Gostei bastante da decisão de fazer uma prova individual
ainda com 5 participantes. Não é convencional, mas funciona perfeitamente nesta
temporada, porque já estávamos cansados da panelinha da Next, e eu sinto que principalmente
Beth e Amon precisavam ser testados individualmente antes que qualquer um dos
dois fosse demitido numa inevitável nova derrota da Fênix amanhã. Uma tarefa
individual coloca uma lente de aumento sobre cada um dos participantes e nos
permite analisá-los de uma maneira mais precisa.
DESCE
- Beth Szafir
O tempo de manter-se no programa pelo fator entretenimento
acabou. Vou ficar muito triste com a eliminação dela, que é meu principal
estímulo para seguir assistindo, mas o fato é que não a vejo indo além da
quinta colocação na tarefa individual de amanhã e vou me surpreender muito se
isso não acontecer, principalmente depois de toda a história da falsificação das dedicatórias no álbum da prova de ontem.
- Final do Aprendiz
É justo dizer que somos todos bastante resistentes a
mudanças, e estou levando isso em consideração aqui. Mas o fato é que essa
história de final com três participantes não me soa nada bem. Final deveria ser
final, deveria ser um embate direto, deveria ser um Brasil x Argentina depois
de acompanharmos o campeonato todo. Em vez disso, teremos um Brasil x Argentina
x Uruguai ? Acho desnecessário, e acredito que uma final tripla reduza o
investimento emocional de quem assiste e torce por participantes desse tipo de
reality. Acredito que a produção deveria assistir às edições estadunidenses, em
que costuma haver uma etapa de entrevistas no Top 4 (mais ou menos como houve
na primeira temporada do Aprendiz), com executivos e ex-vencedores do programa,
e então Trump demite duas pessoas baseando-se nos resultados dessas entrevistas
e no histórico de cada um, sobrando, assim, os dois finalistas. Essa teria sido
uma etapa interessantíssima para o formato Celebrity no Brasil, e resolveria
nossos problemas, com uma demissão quinta e as entrevistas com o Top 4
acontecendo na próxima terça. Daria até para gerar um cliffhangerzinho deixando
para exibir a última demissão da
temporada e revelar os dois finalistas apenas nos primeiros minutos do episódio
final. Mas não é isso o que vai acontecer, então bola pra frente e nos
conformemos com essa tal final tripla.
Conclusão: prevejo que, entre Priscila e Amon, um dos dois
irá fazer companhia a Beth na ala dos demitidos, e o outro estará ao lado de
Ana Moser e Christiano entre os finalistas. Não vejo essa terceira vaga com um
dono pré-determinado ainda, e acredito que ambos estejam mais ou menos no mesmo
patamar em termos de desempenho do grupo.
Nossa miss certamente se beneficia da sequência de vitórias
da Next em termos de histórico, mas eu realmente não consigo enxergar seu
desempenho individual ao longo do programa. A única tarefa em que vi Priscila
realmente fazendo diferença foi a das vendas de minhocas, na qual, sozinha, ela
foi responsável por 25% do faturamento da Next (que tinha 6 pessoas na ocasião)
em uma única venda. Sua liderança vitoriosa foi justamente a da prova menos
significativa da temporada, a da Marinha. E só existiu depois de aplicados os bonus points obtidos no desafio do líder,
ou seja, não dá pra atribuir nenhum mérito a Priscila que não seja o de saber
conduzir direitinho um carro de ré. Em sua segunda liderança, Priscila não foi
capaz de levantar os ânimos do grupo depois de vê-los perdendo Ana Moser. Ok,
foi uma derrota meio narrativamente forçada pela produção do programa, mas foi
uma derrota legítima, e é isso que importa.
Amon, ao contrário, tem um histórico de lideranças
impecável, e é o único do Top 5, além de Beth Szafir, que nunca perdeu uma
prova como líder (mas Amon ganhou duas vezes, e Beth, apenas uma). Eu ainda o
considero o melhor gestor de pessoas da temporada, e isso não é pouca coisa.
Amon sabe ser político, mas também sabe cobrar o que acha que deve ser cobrado.
O problema é que sua fraqueza é bastante significativa: o perfil inseguro,
tímido e sem firmeza alguma. E, nesse ponto, tudo o que falta em Amon, Priscila
tem de sobra, e sabemos que Justus tende a gostar de perfis mais semelhantes ao
dele e só dá o braço a torcer por pessoas como Amon se a superioridade do
participante for inquestionável, o que nem de longe é o caso aqui.
Com as forças e fraquezas de cada um expostas, considero a
previsão do terceiro finalista totalmente imprevisível a esta altura. Pode ser
qualquer um dos dois, e há motivos de sobra para mantê-los ou para demiti-los. Tendo
a ser mais #TeamAmon do que #TeamPriscila, mas a verdade essa escolha será
simbólica, porque sou incapaz de enxergar alguém com habilidade suficiente para
derrotar Ana Moser nesta temporada. Façam suas apostas, e aguardemos.
3 comentários:
Muito bem colocado!
tudo indica q a vitória eh de Ana e que obvio, Beth eh a demitida desta quinta (não eh possível)
Só discordo da comparação entre Amon (que acho super competente e profissional) com Priscila (que alem de competente e profissional eh segura e auto confiante, o q falta no Amon). Não me recordo de falhas apontadas sobre a Priscila até o momento nas salas de reunião(ao contrario de Amon).
O Cris e a Ana são ótimos; mas torço muito p q a Priscila seja ao menos uma das finalistas, ela vem surpreendendo muita gente, merece estar na final.
Oi Taiz!
Eu concordo com você sobre a ausência de erros consideráveis da Priscila. Mas também não vi sequer um grande momento dela na competição, enquanto o Amon fez duas belíssimas lideranças vitoriosas. Aí é uma questão de gosto pessoal. Particularmente, prefiro um participante que tenha baixos, mas também tenha altos, a uma participante sem baixos, mas 100% linear em um patamar "just ok" durante toda a competição.
Obrigado pelo comentário!
Então o erro da Beth Zafir salvou a Ana Mozer?
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